Qual o melhor tratamento para Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP)?

27 março, 2025

A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é uma condição complexa e multifatorial que pode afetar o ciclo menstrual, a fertilidade, a pele, o metabolismo e até a saúde emocional das mulheres. Por isso, o tratamento não é único nem padrão — ele deve ser individualizado, levando em consideração os sintomas predominantes, os objetivos da paciente (como gestação ou contracepção) e a presença de outras condições associadas, como resistência à insulina.

De forma geral, quando o objetivo é regular o ciclo menstrual e proteger o endométrio, podemos usar anticoncepcionais hormonais (combinados ou apenas com progestagênio). Já em casos de acne, oleosidade ou excesso de pelos, priorizamos medicamentos com ação antiandrogênica. Se a mulher deseja engravidar, o foco muda para a indução da ovulação com medicamentos específicos, sempre com acompanhamento ginecológico. Em pacientes com resistência à insulina ou alterações metabólicas, a metformina pode ser uma aliada importante, junto às mudanças no estilo de vida — que são parte essencial do tratamento em todos os casos.

O acompanhamento com uma ginecologista com formação em ginecologia endócrina é fundamental para que o tratamento da SOP seja completo, eficaz e seguro. O objetivo não é apenas amenizar sintomas isolados, mas cuidar da mulher como um todo — prevenindo complicações a longo prazo e promovendo bem-estar e qualidade de vida. SOP tem tratamento, sim — e ele começa com informação e acolhimento.


Se você suspeita que tenha a síndrome descrita no post, agende uma consulta para que possamos traçar o melhor plano terapêutico para você.

Um beijo, 

Dra. Letícia Eberlin



 

Qual o melhor método contraceptivo?

27 março, 2025

Essa é uma das perguntas mais frequentes no consultório — e a resposta é: depende. Não existe um método contraceptivo "melhor" universalmente. A escolha ideal varia de acordo com o perfil clínico, os objetivos, o estilo de vida e as necessidades de cada mulher. É importante considerar fatores como idade, presença de condições médicas, regularidade dos ciclos, planejamento reprodutivo e preferência pessoal.

Os métodos vão desde os hormonais, como pílulas, adesivo, anel vaginal, injetáveis, Implanon, DIU hormonal (Kyleena e Mirena) até os não hormonais, como o DIU de cobre, preservativos e método de Billings. Há também os métodos reversíveis de longa duração, que oferecem alta eficácia com menos necessidade de intervenção constante, e podem ser excelentes opções para quem busca praticidade. Em alguns casos, a escolha pode envolver benefícios adicionais — como melhora da acne, alívio das cólicas ou controle do fluxo menstrual.

A decisão deve ser tomada com orientação médica, a partir de uma escuta ativa e individualizada. Como ginecologista especializada em ginecologia endócrina, meu papel é avaliar cada paciente com atenção e oferecer um plano contraceptivo personalizado, seguro e baseado em evidências científicas. Afinal, o melhor método é aquele que se encaixa na sua rotina, respeita o seu corpo e te oferece segurança e liberdade.


Se você quer iniciar um método contraceptivo pela primeira vez ou trocar de método, agende uma consulta on-line ou presencial para que possamos escolher juntas a melhor opção para você. 


Um beijo!

Dra Letícia Eberlin



 

Como saber se estou entrando na menopausa?

3 junho, 2024

A transição para a menopausa, também chamada de climatério, é um processo natural na vida da mulher, geralmente iniciando entre os 40 e 50 anos. Ao contrário do que muitos pensam, a menopausa não acontece de forma repentina. Ela é definida pela ausência da menstruação por 12 meses consecutivos, mas antes disso, o corpo já começa a dar sinais — que podem surgir até 10 anos antes do último ciclo menstrual.

Entre os sintomas mais comuns dessa fase estão as alterações no padrão menstrual (ciclos mais curtos, longos ou com fluxo irregular), ondas de calor, suores noturnos, insônia, irritabilidade, diminuição da libido, secura vaginal e mudanças de humor. Também podem ocorrer alterações metabólicas, como ganho de peso e mudanças nos níveis de colesterol e glicemia. Esses sintomas variam de mulher para mulher, tanto na intensidade quanto na duração, e estão relacionados à flutuação e posterior queda dos níveis hormonais, principalmente do estrogênio.

Por isso, o acompanhamento com uma ginecologista especializada em ginecologia endócrina é essencial nessa fase. Além de avaliar os sintomas, é possível investigar o status hormonal por meio de exames específicos, quando necessário, e propor estratégias de cuidado que envolvem desde mudanças no estilo de vida até, se indicado, a reposição hormonal. 




Se você vem apresentando sinais e sintomas semelhantes aos descritos neste post, agende sua consulta on-line ou presencial o mais breve possível! A menopausa não precisa ser um período de sofrimento — com o cuidado médico adequado, é possível atravessar essa fase com saúde, bem-estar e qualidade de vida.  


Um beijo!

Dra Letícia Eberlin